Objetos judaicos


Talit e Tsitsit:

O Talit é um manto ou xale de orações com quatro pontas. Em seus cantos estão amarrados tsitsiot (franjas) e no colarinho há a Atará que pode ser enfeitada com a brachá que se diz quando colocamos o Talit (Baruch Atá Adonai, Eloheinu melech haolam asher kidshanu bemitsvotav vetsivanu leitatef batsitsit – Louvado sejas, ó Eterno nosso Deus, Fundamento do universo, que com Teus mandamentos nos santificaste e nos ordenaste envolver-nos com os Tsitsit), ou com outros motivos decorativos. O Talit por si só não é um objeto ritual, mas sim os Tsitsiot.
Na Torá lemos que devemos usar franjas nos quatro cantos da roupa para nos lembrar dos mandamentos de Deus. “ Franjas farás para ti e as porás nos quatro cantos da tua vestimenta com que te cobrires.” (Deuteronômio 22:12); “Falou o Eterno a Moshé dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que façam para si franjas sobre as bordas de suas vestes, pelas suas gerações: e porão sobre as franjas da borda um cordão azul celeste. E serão para vós por franjas e as vereis e lembrareis todos os mandamentos do Eterno e os cumprireis (...) Para que vos lembreis e cumprais todos os Meus preceitos e sejais santos para com vosso Deus. Eu sou o Eterno, vosso Deus que vos tirei da terra do Egito para ser vosso Deus. Eu sou o Eterno vosso Deus.” (Números 15: 37-41).
Originalmente um dos fios do Tsitsit era azul. Mas como não se sabe mais ao certo qual a tonalidade exata, a partir do século II E.C o azul foi abolido.
Existem algumas tentativas de explicar o número de fios do Tsitsit. São elas: 5 nós duplos + 8 fios do Tsitsit + 600 (valor numérico da palavra Tsitsit 400+10+90+10+90) = 613 mandamentos; ou o número de voltas do shamash (fios mais longos) ao redor dos outros três fios, 7+8+11+13 = 39 voltas. 39 é a soma de “Deus é um” em hebraico (iud hei vav hei 10,5,6,5 + alef chet dalet 1,8,4).
O Talit só deve ser usado durante os serviços religiosos matinais dos dias de semana, Shabat e Festas, pois na Torá diz que ele deve ser visível e à noite não o seria. Exceções ocorrem em Iom Kipur (mas mesmo assim ele é colocado antes do anoitecer) e em Tishá Beav, como um sinal de luto. As pessoas que estão liderando as rezas (chazanim e rabinos) e aqueles que recebem uma aliá devem colocar Talit.
Os mais observantes usam Talit katan por baixo da camisa durante todo o dia.
Em algumas congregações só o homem casado usa Talit. Em outras, todos os homens usam. Em algumas só os maiores de 13 anos; nas liberais, as mulheres também usam. Na ARI todos os homens acima dos 13 anos e as mulheres acima dos 12, que quiserem, podem usar Talit.
O Talit pode ser usado como chupá (toldo do casamento) se o casal assim desejar.
É costume enterrar o morto junto com o seu Talit, mas deve-se tirar a Atará e um dos Tsitsiot.
É tradição, também, que o pai dê de presente de Bar Mitsvá um Talit para o filho e a noiva para o noivo.

Tefilin (filactérios)

É composto de duas caixinhas (bait) quadradas e tiras de couro (retsiot). Neles estão contidas quatro passagens da Torá:
... Moshé disse ao povo: lembrai-vos deste dia, em que saístes do Egito, da casa da escravidão; pois com mão forte Deus vos tirou de lá, e por isso hoje não comereis pão fermentado ...Comerás pães ázimos durante sete dias; no sétimo haverá uma festa para Deus... Naquele dia, assim falarás a teu filhos: Eis o que Deus fez por mim, quando saí do Egito. E será como sinal em tua mão e como memória entre os teus olhos, para que a lei de Deus esteja na tua boca, pois Deus te tirou do Egito com mão forte. Observarás esta lei no tempo determinado, de ano em ano.” (Êxodo 13:1-10).
“... E quando amanhã teu filho te perguntar: ‘o que é isso?’, responderás: o Eterno tirou-nos do Egito, da casa da escravidão, com mão forte. Pois tendo obstinado o faraó e não querendo nos deixar partir, o Eterno matou todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito do homem até o primogênito dos animais. E por isso sacrifico ao Eterno e resgato todo o primogênito de meus filhos. Isto será, pois, como um sinal em tua mão e como frontais entre os teus olhos pois Deus nos tirou do Egito com mão forte.” (Êxodo 13:11-16).
Escuta, ó Israel, o Eterno é nosso Deus, o Eterno é único. E amarás ao Eterno, teu Deus, de todo teu coração, de toda tua alma e de toda a tua força. Que estas palavras que te ordeno hoje sejam gravadas no teu coração. Tu as ensinarás aos teus filhos e delas falarás ao sentares em tua casa, quando estiveres a caminho, ao te deitares e ao te levantares. E as atarás como sinal na tua mão e as terás de símbolo entre teus olhos. E as escreverás nos batentes de tua casa e nas tuas portas.” (Deuteronômio 6:4-9).
E se obedecerdes aos mandamentos que hoje vos ordeno, amando o Eterno, vosso Deus, e servindo-O, de todo vosso coração e de toda a vossa alma, então darei a chuva à vossa terra no tempo devido...Guardai-vos para que vosso coração não se deixe seduzir e para que não vos desvieis, servindo a outros deuses e prostrando-vos diante deles. Pois então, inflamar-se-á contra vós a ira do Eterno e Ele fechará o céu. Não haveria mais chuva e a terra não daria seu fruto, de sorte que rapidamente desapareceríeis da boa terra que o Eterno dá. Que estas Minhas palavras estejam presentes em vosso coração e na vossa alma e atai-as como sinal na vossa mão, e que vos sirvam de símbolo entre vossos olhos. Ensiná-la-eis a vossos filhos e delas falareis ao vos sentardes em vossas casas, quando estiverdes a caminho, ao vos deitardes e ao vos levantardes. E as escrevereis nos batentes de vossas casas e nas vossas portas para que vossos dias e os dias de vossos filhos sejam numerosos na terra que o Eterno jurou a vossos pais por todo o tempo que o céu permanecer acima da terra.” (Deuteronômio 11:13-21).
Na caixa do braço (tefilim shel iad) estes quatro trechos estão no mesmo pergaminho e na da cabeça (tefilim shel rosh), em quatro separados. Uma das explicações para isso é que, quando os trechos da Torá se referem ao Tefilin da mão dizem: le ot (sinal) al iadecha; e quando é ao da cabeça dizem: le totafot (símbolos) bein einecha.
Os Tefilin ligam simbolicamente três pontos importantes do corpo: cabeça (no meio da qual fica uma caixinha), coração (frente ao qual fica uma caixinha) e a mão (onde se amarra a correia). Isto significa que as idéias e pensamentos devem passar pela cabeça, se unir ao coração e levar a uma ação.
Os Tefilin shel rosh marcam nossa lealdade intelectual a Deus e o shel iad, a lealdade afetiva, pois é colocado em frente do coração.
A correia do Tefelin shel rosh faz um nó no formato da letra dalet e a do braço, no formato do iud.
No bait shel Rosh tem um shin que somado ao iud e ao dalet (das correias) forma shadai (outro nome de Deus). No bait shel Rosh há um shin com três pernas (patriarcas – Avraham, Itschak e Iaakov) e um shin com 4 pernas que simboliza as matriarcas (Sara, Rivka, Rachel e Lea).
Os Tefilin são colocados pela manhã, ou até escurecer. Podem ser colocados em casa ou na sinagoga. Entretanto, não são colocados no Shabat nem nas festas, pois são um símbolo de nossa ligação (Aliança) com Deus e têm como objetivo o fortalecimento concreto de nosso laço com Ele. Como o Shabat e as festas já têm esse caráter de ressaltar a união com o Eterno, não se faz necessário colocá-los.
Deus nos ordenou colocar os Tefilin. Portanto, colocá-los é considerado uma mitsvá que deve ser realizada diariamente por todos os meninos que já se tornaram Bar Mitsvá. Os destros põem os Tefilim shel iad na mão esquerda e os canhotos na direita.
As mulheres estão isentas (mas não proibidas) de cumprir as mitsvot que tenham hora determinada, portanto não necessitam colocar Tefilin.

Sefer Torá:

O livro da Torá é lido na sinagoga e deve estar sempre em sua forma tradicional: um rolo todo manuscrito em pergaminho (couro de carneiro) de forma artesanal e absolutamente sem erros (o que o invalida). O Sefer Torá é escrito a mão pelos Sofrim (escribas), de acordo com técnicas milenares. No texto escrito na Torá não há pontuação nem vocalização.

Mezuzá:

Significa umbral (batente da porta).
É uma mitsvá colocar nos batentes das portas das casas judaicas um estojo (que pode ser feito de diversos materiais - madeira, metal, cerâmica..) que contém um pergaminho enrolado no qual estão escritos os dois primeiros parágrafos do Shemá Israel:
Escuta, ó Israel, o Eterno é nosso Deus, o Eterno é único. E amarás ao Eterno, teu Deus, de todo teu coração, de toda tua alma e de toda a tua força. Que estas palavras que te ordeno hoje sejam gravadas no teu coração. Tu as ensinarás aos teus filhos e delas falarás ao sentares em tua casa, quando estiveres a caminho, ao te deitares e ao te levantares. E as atarás como sinal na tua mão e as terás de símbolo entre teus olhos. E as escreverás nos batentes de tua casa e nas tuas portas.” (Deuteronômio 6:4-9).
E se obedecerdes aos mandamentos que hoje vos ordeno, amando o Eterno, vosso Deus, e servindo-O, de todo vosso coração e de toda a vossa alma, então darei a chuva à vossa terra no tempo devido...Guardai-vos para que vosso coração não se deixe seduzir e para que não vos desvieis, servindo a outros deuses e prostrando-vos diante deles. Pois então, inflamar-se-á contra vós a ira do Eterno e Ele fechará o céu. Não haveria mais chuva e a terra não daria seu fruto, de sorte que rapidamente desapareceríeis da boa terra que o Eterno te dá. Que estas Minhas palavras estejam presentes em vosso coração e na vossa alma e atai-as como sinal na vossa mão, e que vos sirvam de símbolo entre vossos olhos. Ensiná-la-eis a vossos filhos e delas falarás ao vos sentardes em vossa casa, quando estiverdes a caminho, ao vos deitardes e ao vos levantardes. E as escrevereis nos batentes de vossas casas e nas vossas portas para que vossos dias e os dias de vossos filhos sejam numerosos na terra que o Eterno jurou a vossos pais por todo o tempo que o céu permanecer acima da terra.” (Deuteronômio 11:13-21).
No estojo às vezes vem gravado Shadai (shin, dalet, iud) ou somente a letra Shin. Shadai é um outro nome de Deus e também a sigla da frase “shomer delatot Israel” que significa “guardião das portas de Israel”.
O pergaminho deve ser escrito com os mesmos procedimentos do Sefer Torá e dos Tefilin.
A mezuzá nos recorda a unidade de Deus e a obrigação de considerar o nosso lar um local sagrado.
Quando entramos ou saímos de casa beijamo-la em sinal de amor, agradecimento, respeito e reverência. É um símbolo de lealdade e observância judaica. Não deve ser usada como um amuleto de sorte ou para espantar mau-olhado.
Quando os judeus estavam no Egito e Deus queria aplicar a última praga aos egípcios, a morte dos primogênitos, Ele precisou identificar as casas dos judeus para poder poupá-los. Diz-se que o sangue de carneiro utilizado pelos judeus para marcar as suas casas é a origem do uso das mezuzot.
A mezuzá é pregada no batente da porta, do lado direito de quem entra, no terço superior, com a parte de cima inclinada apontando para dentro. Isto porque no Talmud há duas opiniões a respeito da posição que ela deve ocupar: vertical ou horizontal. A decisão pela posição inclinada mostra que todos devem fazer concessões para viver em harmonia.
Ela deve ser colocada nas residências permanentes (onde se mora por mais de 30 dias) e na entrada de todos os quartos e salões onde se come, vive e dorme (não se costuma colocar nos banheiros). Não é necessário colocá-la na Sinagoga nem na Sucá.
Ao fixar a mezuzá falamos a seguinte brachá: Baruch Atá Adonai, Eloheinu melech haolam asher kidshanu bemitsvotav vetsivanu likboa mezuzá – Louvado sejas, ó Eterno nosso Deus, Fundamento do universo, que com Teus mandamentos nos santificaste e nos ordenaste fixar a mezuzá.
Ao vender a casa para um não judeu deve-se tirar a mezuzá, mas se vendê-la para um judeu convém não tirá-la, já que o comprador pode ainda não ter a sua e assim viveria ali sem esse objeto por um tempo.

Kipá:

Em português chama-se solidéu.
Seu uso não se deve a um mandamento de Deus e por isso não dizemos brachot ao colocá-la. Não está escrito na Torá que devemos usar kipá. Cobrir a cabeça não é originalmente uma lei, mas um costume (minchag) a ser observado. Durante a Idade Média, muitos judeus cobriam a cabeça com um chapéu para estudar e rezar. Com o tempo, estar de cabeça coberta virou um hábito, e por isso se tornou uma marca de identificação entre os judeus.
O judeu usa kipá quando está rezando, estudando, pronunciando qualquer bênção... Usamos a kipá para mostrar respeito a Deus. Caso não haja uma kipá, ela pode ser substituída por um lenço ou outro objeto que cubra a cabeça.
Diversos personagens de nossa história judaica cobriram a cabeça. Pode-se citar Aharon (irmão de Moshé) que usava uma tiara como cobertura da cabeça e seus filhos usavam turbantes como símbolo de dignidade (Êxodo 28:4,40). Entretanto, não há menção quanto à cobertura da cabeça pelos outros membros do povo. No Talmud, o sábio Huna ben Ioshua disse que nunca andava quatro cúbitos com a cabeça descoberta, porque Deus habitava sobre sua cabeça. E Maimônides disse que cobrir a cabeça era uma forma de mostrar reverência e respeito.

Menorá (candelabro):

É uma fonte de luz. É um dos símbolos mais antigos de que se tem conhecimento, que acompanhou boa parte da história dos judeus.
Ela é mencionada na Bíblia como um objeto de culto encontrado no Tabernáculo (templo móvel). “E farás um candelabro de ouro puro (...) E seis hastes sairão de seus lados, três hastes do candelabro, do primeiro lado, e três hastes do candelabro, do segundo lado (...) E farás suas lâmpadas em número de sete e acenderão suas lâmpadas que alumiarão em direção ao centro...” (Êxodo 25:31- 40).
O candelabro desapareceu com a destruição do Primeiro Templo, mas outro foi construído para o Segundo Templo.
Com a destruição do Segundo Templo, o Imperador Tito levou a Menorá para Roma, como um sinal de triunfo. No Arco de Tito aparece a imagem do saque da Menorá.
Atualmente, há uma Menorá em frente ao Parlamento (Knesset) em Israel. Ela é um emblema do Estado, pois demonstra que o que poderia ser uma recordação da humilhação e vergonha tornou-se o símbolo do orgulho da existência de um Estado. Ela é parte, também, do escudo de Israel.
Na Sinagoga, a Menorá do Templo é representada pelo Ner Tamid (luz eterna) que é mantida sempre acesa .

Sidur:

Significa ordem e é o nome dado ao livro de rezas que contém orações de adoração e agradecimento, ensinamentos religiosos e textos de estudo.
Fala da criação do mundo, da revelação ao povo de Israel (Deus escolhe os judeus para trazer a idéia monoteísta) e da redenção do povo do Egito.
Nele estão contidas rezas para toda a semana e ocasiões especiais. Contém também salmos e orações pelo Estado de Israel. Pode apresentar tradução e transliteração.
Nele estão escritos trechos da Torá, do livro dos Neviim, da Mishná e Guemará, e uma coletânea de importantes autores judeus (sábios, profetas, filósofos e poetas).
A base dos Sidurim é a mesma, mas há diferenças de sinagoga para sinagoga, dependendo do país e da origem cultural da congregação.
O Sidur mais antigo de que se tem conhecimento data do século IX E.C.

Machzor:

É o livro de reza de Rosh Hashaná e Iom Kipur.

Chai:

Significa vida. É considerado uma expressão de identidade judaica.
É formado por duas letras hebraicas (chet 8 e iud 10), cujo valor numérico somado dá 18.
Costuma-se fazer doações financeiras neste valor ou em múltiplos deste.

Shofar:

É um instrumento de sopro que atualmente é tocado para chamar as pessoas ao arrependimento, especialmente em Rosh Hashaná e Iom Kipur. Ele é feito de chifre de carneiro, pois lembra o carneiro pelo qual Itschak foi substituído quando seu pai ia oferecê-lo a Deus em sacrifício, provando sua devoção.
Ao longo da história do povo judeu, o shofar foi tocado diversas vezes. Como exemplos pode-se citar o recebimento da Torá no Monte Sinai e a reunificação de Jerusalém, em 1967.

Maguen David:

É a estrela (escudo) de David. Ela possui seis pontas.
Sua origem não é clara, mas sabe-se que na época do Rei David este símbolo não estava relacionado ao judaísmo. Muitos povos da Antigüidade utilizaram este símbolo.
Entretanto, tornou-se um símbolo de identidade judaica por ter sido utilizado em diversos momentos da história judaica.
No ano 200 E.C apareceu uma Maguen David em uma sinagoga em Capernaum. No século VI, na Itália, ela apareceu pela primeira vez em túmulo. No século XI, a Maguen David começou a ser usada em brasões ou escudos de família judaicas. No século XVII, a Maguen David aparece em livros de oração e, em Praga, como selo oficial da comunidade. Em Viena, essa estrela foi aceita como sinal diferencial entre judeus e cristãos. Em 1897, foi adotada como símbolo do Primeiro Congresso Sionista. Na Segunda Guerra Mundial, esse escudo era o símbolo que identificava os judeus. Em 1948, tornou-se figura central no novo Estado de Israel, integrando a bandeira, transformando-se em símbolo de orgulho nacional
Filosoficamente as seis pontas simbolizam: o homem, a revelação, Deus, a criação, o mundo, e a redenção, demonstrando a idéia de que Deus criou o mundo. Deus revelou ao homem sua lei como forma de desenvolver um mundo bom e justo. Cabe ao homem, então, aplicar essas idéia e leis para redimir o mundo.

Bandeira de Israel:
A bandeira de Israel foi criada no 1° Congresso Sionista, realizado em 1897. Ela une artisticamente o Talit e a Maguen David.